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Foto do escritordyan pierre

Diálogos em meio ao surrealismo da cidadela cintilante Eifitar


Após uma longa meditação no centro de sua cidadela. Cidadela essa que, a muito tempo não brilhava a luz das estrelas. Todos pereciam nos mais assombros dos pesadelos, pois era um povo que se baseava no movimentar cintilante do céu, que a muito tempo não...

Foi quando um homem que era conhecido pelo os seus de “ ferro amarelo” pois desde sempre lutou enquanto o ferro era abundante e os raios solares eram intermináveis quanto o próprio canto dos Sabiás em meio ao bosque próximo dali.

Chamando a atenção para si diante dos seus camaradas já cabisbaixos dentro da névoa densa e obscura que, agora era tudo que cintilava nos olhares daquele povo.

Entornou a voz o camarada “Ferro amarelo”:

- Senhor das estrelas. Fiz esse ponto aqui. Procurando acertar um alvo em meio a esse caos e sua estrutura de diamante. Para que com essa riqueza pudesse me possibilitar pagar por meus pecados.

Respirou profundamente buscando inspiração, mas a suas palavras não iluminavam a escuridão que os atormentava a alma vacilante. E logo se tomou conta da situação assustadora da cidadela.


Não poderia ser pior que aquilo. Todos aqueles homens já não podiam mais se recordar de uma lembrança boa se quer. A escuridão tomou conta da mente de cada um deles. Todo o povoado sambava diante “daquilo” e nada era capaz de acabar com aquele sentimento contrastante e ironicamente tão profundo quanto a própria beleza de sentinelas da paz. Uma clara mensagem com um sabor amargo sobre o destino daqueles homens rudes, contudo, guerreiros.

Foi diante de uma pequena fresta de alivio em meio a dor e ao terror brilhou uma luz tímida enquanto todos os homens que ainda tinha coragem, não apenas para medir a capacidade de suas forças em meio a armaduras rachadas diante de um inimigo invisível e inescrupuloso, mas, a coragem para olharem para dentro de si mesmos. Mesmo que fosse de uma dor terrível ter toda aquela escuridão devorando e tomando tudo que eles conheciam.

Então delírios tomavam conta do cavaleiro Eyton. Sem que tal cavaleiro soubesse discernir luz das trevas. A precipitação lhe tomou a mente e decidiu brincar com o desfalecimento diante daquela névoa densa e profunda tão pitoresca quanto os ratos de cemitérios. Murmurou solitário:

- Pois todos eles querem comprar um pedaço de “ Terra” e morar no ouro desse Universo.

Apontou a espada para o nada, procurando entender o que dissera em meio a nervosismo e a lembrança daqueles lírios que eram aqueles raios solares de uma lembrança distante.

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